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Raízes do Atlântico trazem Angola, Brasil e Japão
Na segunda noite do festival, o destaque vai para Maia Barouh, em estreia nacional na Quinta Magnólia
15-06-2017
Economia, Turismo e Cultura
Depois do arranque na noite desta quinta-feira, os concertos da segunda noite da edição de 2017 do Festival Raízes do Atlântico, levarão o público a “conhecer” os sons de Angola, Brasil e Japão.
O concerto de abertura de amanhã, às 20 horas, traz à Madeira uma das referências da novíssima geração da música popular urbana de Angola, Toty Sa`med, que irá apresentar uma visão muito pessoal e actual do cancioneiro angolano.
Cantor, compositor e multi-instrumentista nascido em Luanda, Toty, apresentou em 2016 o seu primeiro registo, o álbum Ingombota. Aliás, no passado recente Toty Sa`Med já havia dado nas vistas no espectáculo a solo de Kalaf, no Centro Cultural de Belém e desde então foi incentivado a produzir o seu primeiro álbum, um disco produzido por Kalaf Epalanga (Buraka Som Sistema) onde recupera vários clássicos do cancioneiro Angolano e originais, envoltos por uma voz quente e por música acústica intimista e luminosa, que denota influências que vão do semba Angolano à Bossa Nova Brasileira.
Já tocou com a cantora cabo-verdiana Sara Tavares e com o escritor José Eduardo Agualusa, no tema que dá título ao álbum "Moura" da fadista Ana Moura, que o convidou a abrir o seu concerto no Olympia de Paris.
No Raízes vai apresentar então o seu primeiro registo discográfico.
Nesta sexta-feira, a partir das 21h30, será possível assistir ao concerto do respeitado produtor e instrumentista brasileiro Guilherme Kastrup que irá apresentar o seu projecto Kastrupismo, naquele que promete ser um dos concertos mais originais desta edição do Raízes do Atlântico, pautado pela fusão da percussão brasileira com sons modernos.
Nascido na cidade do Rio de Janeiro, mas a viver desde os anos 90 em São Paulo, o baterista, percussionista e produtor musical Guilherme Kastrup estudou percussão popular com ênfase em músicas tradicionais como jongos, congados, moçambiques e tambor de crioula.
Foi envolto neste universo que o músico passou a trabalhar com sets híbridos que misturam linguagens e técnicas de bateria e percussão.
Desde então tornou-se num dos produtores mais respeitados do Brasil tendo produzido álbuns de artistas tão emblemáticos como o de Elza Soares, Badi Assad , Zeca Baleiro entre tantos outros. Como instrumentista já trabalhou com Adriana Calcanhoto, Tom Zé, Ney Matogrosso, Vanessa da Mata, Zeca Baleiro, entre muitos outros.
Guilherme Kastrup apresenta o seu primeiro trabalho autoral, Kastrupismo, um trabalho experimental mas saborosamente melódico, com fortes raízes na cultura brasileira mas com uma originalidade de sons modernos que tornam este trabalho único. A elegância das combinações instrumentais, a sofisticação rítmica, a liberdade no cruzamento de géneros e a riqueza de detalhes farão deste concerto um dos mais interessantes desta edição do Raízes.
A fechar esta segunda noite do festival, a partir das 23 horas, uma estreia nacional: a de Maia Barouh. A japonesa vai apresentar um dos concertos de maior fusão desta edição do evento, já que canta usando uma técnica especial de uma pequena ilha no sul do Japão, misturando-a com sons modernos e eletrónicos.
Maïa Barouh passou a sua infância viajando e ouvindo música pelo mundo, daí também encontrarmos algumas tradições vocais Gipsy, Oriente Médio ou Africano em todo um reportório de um Japão Moderno e tradicional.
O terramoto e o acidente nuclear que atingiu o Japão em 11 de Março de 2011, marcou um ponto de viragem no desenvolvimento de Maïa como artista. A catástrofe provocada pelo homem e a destruição que se seguiu a empurraram para se enraizar ainda mais nas tradições musicais do Japão, reunindo canções de pescadores, aldeões, camponeses na região de Fukushima e levando-os para o mundo com uma interpretação muito própria, como testemunho da riqueza e do poder de uma área agora reduzida a escombros.
Maïa já lançou vários álbuns no Japão e já trabalhou com artistas como Cyro Baptista, Arto Lindsay, Kip Hanrahan e Yasuaki Shimiz e apresenta-se pela primeira vez em Portugal, no palco do Raízes do Atlântico.
Recorde-se que o evento organizado pela Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura, através da Direção Regional da Cultura e com direção artística de Nuno Barcelos, decorre até sábado na Quinta Magnólia. Os bilhetes para o Festival Raízes do Atlântico custam entre 5 euros (1 dia) e 12 euros (passe para os 3 dias), e estão à venda no Posto de Turismo da Avenida Arriaga, na loja do Diário de Notícias e no local do evento - Quinta Magnólia- nos dias dos concertos. Os interessados poderão também fazer a reserva dos bilhetes através do site oficial do festival: http://raizesdoatlantico.com/. A entrada é gratuita para crianças com idade até aos 12 anos.
O Festival tem parque de estacionamento gratuito a apenas alguns metros de distância, no Parque 1 e 2 do Estádio do Marítimo, um dos parceiros oficiais do evento, entre as 18 e as 01 horas.
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