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Museu Etnográfico recebe mostra e organiza oficinas sobre cana vieira
Exposição “Artefactos em Cana Vieira” abre ao público na próxima sexta-feira
25-07-2017
Economia, Turismo e Cultura
É já na próxima sexta-feira, dia 28 de Julho, que abre ao público no Museu Etnográfico da Madeira (MEM), museu tutelado pela Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura, através da Direção Regional da Cultura, a exposição temporária dedicada aos “Artefactos em Cana Vieira”.
A mostra, que estará patente até ao dia 25 de novembro do corrente ano, revela ao público variados artefactos em cana vieira e o “saber-fazer” dos artífices que, engenhosamente, os construíram, preciosos testemunhos do nosso património cultural imaterial.
Trata-se de uma homenagem a esses artesãos que, de diferentes formas, contribuíram para a salvaguarda e valorização deste património cultural, que tanto nos identifica, já que a cana vieira é um elemento muito presente em todo o quotidiano madeirense como se procura mostrar.
Recorde-se que os colmos desta planta servem para o fabrico de diversos artefactos: rocas de fiar, fusos, sarilhos e pentes para a tecelagem, armadilhas de pesca, armadilhas e gaiolas para pássaros, joeiras, papagaios, carrinhos e outros brinquedos, cestaria e instrumentos musicais. Na pirotecnia, são as canas que dão o movimento ascendente e retilíneo aos foguetes e é uma matéria-prima muito utilizada na construção dos utensílios utilizados na produção do fogo preso. Também na olaria é utilizada, para a confeção de pequenos instrumentos, nomeadamente para decorar a loiça. Na agricultura utilizaram-na para apoio de plantas trepadoras, para segurar os cachos de banana e na confeção de variados utensílios agrícolas. Outrora, foi usada também, em técnicas de construção na arquitetura popular, nomeadamente para a construção de paliçadas, tabiques e tetos, sendo estes últimos muito comuns na cobertura das chamadas casas de salão, na ilha do Porto Santo.
Várias oficinas promovidas
Ainda sob a temática da Cana Vieira, o MEM promove diversas oficinas temáticas de acesso gratuito, sobretudo direcionadas para o público adolescente e adulto. Assim, no dia 28, sexta-feira, a partir das 17h30, o artesão Avelino Nunes mostra como se constroem gaiolas. No dia 1 de agosto, pelas 14h30, Afra Nunes orienta uma oficina sobre confeção de cestos e no dia 2 de agosto, a partir das 15 horas, José Camacho, mostra como se constroem instrumentos a partir daquela matéria-prima. Finalmente, no dia 3 de agosto, a partir das 14h30, Avelino Nunes orienta uma oficina sobre construção de joeiras.
As inscrições deverão ser feitas através do endereço de correio eletrónico semuseuetnografico@gmail.com ou através do telefone número 291 952598.
Brinquinho também será protagonista
A partir da próxima sexta-feira, e no âmbito do projeto semestral do MEM “Acesso às Coleções em Reserva”, será aberta ao público a mostra “Construtor de brinquinhos”, que ficará patente até 4 de fevereiro de 2018.
Refira-se que o brinquinho ou “bailhinho”, designações populares utilizadas na Madeira, é um dos instrumentos musicais tradicionais mais divulgado. Embora a sua origem seja incerta, segundo alguns autores terá sido trazido para o arquipélago no século XIX, estando a sua origem provavelmente relacionada com um instrumento musical idêntico, designado de zuca-truca na Região do Minho e de charola ou cana de bonecos na Região do Douro.
É um idiofone misto de concussão direta, composto por um conjunto de bonecos em pano (usualmente sete figuras masculinas e femininas) trajando indumentária tradicional, portadores de castanholas nas costas e fitilhos, dispostos na extremidade de uma cana de roca, em duas ou mais séries circulares, de diâmetro desigual e é encimado por uma destas figuras. É ornamentado, ainda, com tampas de garrafas (caricas), que também funcionam como castanholas.
Este instrumento possui um arame (vareta central do instrumento), o qual passa no interior de uma cana e é acoplado a um cabo. O tocador segura no cabo e imprime movimentos verticais, que fazem tocar as castanholas. É utilizado usualmente para marcar compasso.
Sendo o seu uso mais comum entre os grupos de folclore da Região, também aparece isolado pelas mãos do povo, nos arraiais tradicionais.
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