Na ocasião, o governante começou por lembrar que o Orçamento Participativo começou na anterior Vice-Presidência do Governo e que, por se tratar de uma iniciativa realizada pela primeira vez, nem sempre colheu as melhores apreciações.
No entanto, realçou, depressa se veio a mostrar que esta foi uma decisão acertada e tomada em boa hora. Em primeiro lugar, porque alargou o princípio cívico participativo dos cidadãos, não só de todos os que apresentaram projetos e candidaturas, mas também de todos aqueles que participaram na escolha e na votação das suas propostas favoritas.
Por outro lado, referiu o secretário regional, o OPRAM constitui, sobretudo, uma oportunidade para a grande maioria das associações e instituições culturais, recreativas e desportivas conseguirem, através deste instrumento, suprir algumas falhas ao seu funcionamento, que de outra forma, dificilmente, conseguiriam.
“É o caso desta carrinha, que vem dar um novo entusiasmo e impulso a todas as atividades que a Casa do Povo realiza e que permitirá, eventualmente, aumentar os desafios que permitam à Instituição alargar o seu leque de atividades”, disse o governante, reforçando que este é o verdadeiro espírito do Orçamento Participativo.
O OPRAM tem servido, também, para outros projetos bastantes interessantes de intervenção social, cultural, ambiental, educação de proteção civil e segurança, de melhoria de infraestruturas desportivas, de apoio aos mais idosos, aos jovens, a pessoas portadoras de deficiência, etc., e isto significa que os cidadãos estão atentos e que querem participar no bem comum das suas comunidades.
“Nos tempos que correm, em que muitas vezes o egocentrismo toma lugar, sobressaindo à preocupação com o bem comum, são projetos desta natureza que nos mostram que os madeirenses continuam a participar, de forma muito expressiva, com ideias e propostas em proveito das suas comunidades”, rematou.