O presidente do Governo Regional visitou as obras em execução e fez questão de lembrar que a construção do campo de golfe na Ponta do Pargo vai permitir criar na zona mais a oeste da Madeira, um grande polo de atratividade, com grandes vantagens para a população e para a dinâmica empresarial e social da freguesia e de todo o concelho a Calheta.
Quanto ao campo, afirmou não haver qualquer dúvida de que aquele projeto, concebido por Nick Faldo, permitirá criar ali «um dos campos de golfe mais icónicos e mais atrativos da Europa». «É preciso lembrar que grande parte do green e, sobretudo, dos buracos estão junto à falésia, com uma vista deslumbrante», acrescentou.
Desta forma, entende que «será um campo muito atrativo, que trará, de certeza, milhares e milhares de praticantes de golfe até à Ponta do Pargo».
«Vem permitir, de facto, aquilo que é essencial, que é termos um conjunto de três campos na Madeira e um no Porto Santo, o que é suficiente para transformar a Madeira num destino privilegiado para a prática do golfe», explicou.
Miguel Albuquerque explicou ainda que, no âmbito do projeto, serão colocadas a concurso duas áreas residenciais, perfeitamente integradas do empreendimento, com capacidade para se construir entre 160 a 200 casas. E ainda uma outra área, que permitirá a construção de dois hotéis.
Ambas serão concessionadas a privados e «será com essa receita que será financiada a conclusão do campo de golfe».
O líder madeirense referiu ainda que a mesma solução será aplicada no campo de golfe do Porto Santo, que será ampliado em nove buracos.
Questionado pelos jornalistas, o líder madeirense explicou ainda ir aplicar-se no campo da Ponta do Pargo «um sistema de rega inovador, com aproveitamento de águas da chuva, desenvolvido por técnicos da Região, que permitirá gerir a utilização da água de rega, de modo que seja gasta apenas a necessária e que não haja desperdícios. «Será tudo monitorizado via digital», complementou.