Os museus, centros culturais, solares e outros espaços tutelados pela Secretaria Regional de Economia, Turismo e Cultura, através da Direção Região da Cultura, continuam a registar um número crescente de visitantes.
De acordo com os dados apurados, entre 1 de janeiro e 30 de junho do corrente ano, somaram-se 143.136 visitas nos 19 espaços tutelados pela Região, nomeadamente: Museu Quinta das Cruzes, Casa-Museu Frederico de Freitas, Universo de Memórias JCA, Fortaleza São Tiago, Fortaleza de São João Baptista ou do Pico, Museu Fotografia da Madeira – Atelier Vicente’s, Torre do Capitão – Núcleo Histórico de Santo Amaro, Quinta Magnólia - Centro Cultural, Capela do Corpo Santo e Convento de Santa Clara – Monumento Visitável (Funchal), MUDAS. Museu de Arte Contemporânea e Capela dos Reis Magos (Calheta), Museu Etnográfico da Madeira (Ribeira Brava), Casa - Colombo Museu do Porto Santo e Núcleo Jorge Brum do Canto (Porto Santo), Solar do Aposento (São Vicente), Solar de São Cristóvão (Machico), Centro Cultural John dos Passos (Ponta do Sol) e Fortim do Faial (Santana).
Tendo em conta os totais de visitantes registados no primeiro semestre de 2023 (104.164), verificamos que houve um aumento de 37,2% no mesmo período do corrente ano. Refira-se ainda que, em todo o ano de 2023, somaram-se 209.695 visitantes, um valor ligeiramente inferior ao registado em 2022 que está relacionado com o encerramento da Fortaleza de São Tiago no ano passado devido às obras de recuperação do imóvel e o fecho temporário do Museu do Porto Santo – Casa Colombo (reabriu em julho depois de obras de ampliação e remodelação do espaço).
Os números do 1.º semestre do ano transato também não refletem a abertura ao público do Convento de Santa Clara - Monumento Visitável (aconteceu a 18 de maio) nem a reabertura do Fortim do Faial depois de obras de recuperação, que teve lugar apenas em meados de setembro de 2023.
Na primeira metade do corrente ano, e à semelhança do que aconteceu no ano transato, o museu mais procurado foi o MUDAS.Museu de Arte Contemporânea da Madeira com 32.067 visitantes, seguindo-se o Museu Quinta das Cruzes com 26.234 entradas e o Museu de Fotografia da Madeira – Atelier Vicentes que registou 8.486 visitantes.
No que se refere aos monumentos ou outros imóveis classificados visitáveis, o Convento de Santa Clara foi o mais procurado entre 1 de janeiro e 30 de junho (12.692 entradas), seguido de perto do Fortim do Faial, reaberto em setembro de 2023, e que somou 12.626 visitantes em igual período. O terceiro espaço mais procurado no primeiro semestre do corrente ano foi o Centro Cultural John dos Passos com 9.027 entradas.
Por meses, é possível também verificar que, foi em maio que se registou maior procura por parte destes espaços culturais: 34. 142 visitantes. Este valor poderá estar diretamente ligado com as comemorações do Dia Internacional e da Noite Europeia dos Museus que incluíram um programa diversificado de atividades e entradas gratuitas.
O Secretário Regional de Economia, Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, mostra-se satisfeito com a crescente procura pelos museus e centros culturais tutelados pela Região. “Estes resultados são fruto também do reforço da aposta que tem existido em termos de comunicação e dinamização de atividades várias que promovem a ligação dos espaços aos diferentes públicos”, diz, recordando que estes espaços culturais oferecem um programa de iniciativas ao longo de todo o ano que visa cativar cada vez mais pessoas, não só residentes como estrangeiros.
Neste âmbito, o governante recorda o trabalho que é desenvolvido pelos responsáveis e respetivas equipas na programação da oferta, mas também dos Serviços Educativos afetos aos museus e centros culturais. Eduardo Jesus sublinha ainda o projeto pioneiro AP_Arte, uma iniciativa que envolve a Associação de Promoção da Madeira e a Secretaria Regional de Economia, Turismo e Cultura, através da Direção Regional da Cultura. O projeto baseia-se num conjunto de 30 vídeos de curta duração que tem como objetivo divulgar o património cultural madeirense, promover os espaços culturais e ainda a educação orientada para a cultura.
“A crescente procura por estes espaços, materializada no número de visitantes, é a prova de que esta aposta na dinamização e divulgação da Cultura tem sido a mais acertada e vai continuar”, conclui.