O presidente do Governo Regional visitou hoje os sítios das Quebradas, na Ponta Delgada, e das Laranjeiras e Lombadinha, na Boaventura, onde decorreram as frentes de intervenção na ER 211. Um investimento global de cerca de 5,2 milhões de euros (3 milhões para o primeiro troço e 2,2 milhões para o segundo).
«Nós tivemos aquela tragédia no dia 25 de dezembro de 2020. Estávamos então em pleno COVID. Houve aqui um temporal devastador, em termos das infraestruturas. E conseguimos ter a capacidade de refazermos as infraestruturas, a contenção de algumas escarpas e a limpeza das linhas de água», lembrou.
Uma das infraestruturas fortemente atingida foi a ER 211, no troço que liga à Ponta Delgada: «Esta magnífica estrada ficou interrompida, porque houve uma queda muito volumosa de material rochoso, nomeadamente aqui no sítio das Quebradas. Parte da estrada desapareceu».
O governante enaltece a enorme complexidade dos trabalhos ali realizados, elogiando a competência técnica das empresas envolvidas e também dos serviços do Governo Regional.
O líder madeirense salientou ainda que a antiga ligação à Ponta Delgada, a partir de São Vicente, está aberta desde sexta-feira.
«Esta é uma via que tem uma apetência muito grande para o recreio e lazer e para o Turismo. É uma estrada com grande atratividade», sublinhou ainda.
Depois de visitar as obras já concluídas nas Quebradas, na Ponta Delgada, Miguel Albuquerque visitou o investimento feito nos sítios das Laranjeiras e da Lombadinha, na Boaventura, para também ali observar o investimento feito na reparação dos estragos na estrada.
A outro nível, lembrou que em breve será iniciada a requalificação da frente-mar de São Vicente. É uma obra da Câmara, com contrato-programa connosco. «É uma obra muito importante em termos de atratividade».
Outra empreitada a executar é a da reparação das Grutas de São Vicente: «Queremos que sejam reabertas, mas só o faremos com o máximo de segurança. Eram, sem dúvidas, uma das principais atrações da Madeira. Mas, não podíamos colocar em causa a vida das pessoas. Primeiro está sempre a vida das pessoas. E os estudos que ali fizemos reportaram uma grande instabilidade geológica».
Segundo o governante, «será preciso fazer a contenção daquela zona». Neste sentido, acrescentou: «Precisamos de um estudo técnico mais aprofundado, para saber como é que podemos fazer ali uma intervenção, qual será o custo e se estarão reunidas as condições de segurança. Estamos a falar de uma muita complexa intervenção».
Outra obra a concretizar, embora não garanta que seja neste mandato – eu só falo das coisas quando temos, de facto, condições económicas e técnicas para as executar» - é a da construção do troço de via expresso entre o Arco de São Jorge e a Boaventura. Mas, realça, é para fazer-se.