“O combate à pobreza, à discriminação e à exclusão social é e deve ser uma prioridade constante”, declarou hoje Ana Sousa, durante a sessão de encerramento do ‘IV Fórum Regional de Combate à Pobreza e à Exclusão Social’.
Lembrando que “estas são matérias que aportam uma elevada sensibilidade social e analítica que o Governo Regional não se tem esquivado de trazer a debate”, a secretária regional de Inclusão, Trabalho e Juventude evocou também o trabalho feito pela Região na promoção de “estratégias e de planos de ação assentes em estudos e diagnósticos técnicos, alguns que ainda não atingiram a sua fase de conclusão e avaliação, e que poderão ser plataformas onde assentam a tomada de decisão para melhores e adequadas estratégias de ação na esfera da política social e económica”.
Para a governante, é tempo de se unir esforços.
“A conquista autonómica relembra-nos da importância de respeitar as vozes e as experiências de todos os cidadãos. É através da escuta e do diálogo que conseguimos construir uma comunidade mais coesa, envolvida, solidária e participativa”, vincou. A secretária com a tutela da Inclusão lembrou ainda os significativos dos últimos 50 anos, concretizados na Madeira e Porto Santo, com os efeitos multiplicadores na qualidade de vida, na economia, na cultura, na saúde, no progresso e desenvolvimento sustentável.
“É na sinergia provocada pela educação, saúde, habitação e acessibilidades que se cria um círculo virtuoso que fortalece as comunidades e promove o desenvolvimento sustentável com os reflexos conhecidos na evolução cultural e na identidade de uma Região”, concluiu Ana Sousa.
Recorde-se que está implementada uma Estratégia Regional de Inclusão Social e Combate à Pobreza, com o horizonte temporal 2021-2030, onde se procura combater a pobreza na sua vertente multidimensional, contemplando 72 grandes medidas e atuando em cinco eixos estratégicos: o reforço das políticas de inclusão social, o acesso à saúde de qualidade, o robustecimento das respostas educativas, o investimento em medidas para o emprego e para a qualificação.
Conforme recordou, hoje, a secretária regional de Inclusão, Trabalho e Juventude o primeiro Plano de Ação (2021-2024), que contempla 140 ações nas mais diversas áreas de atuação, já foi objeto de uma primeira avaliação intercalar em março de 2023, onde se concluiu que 83% das ações se encontravam iniciadas ou já implementadas.