Miguel Albuquerque falava durante uma visita que fez à “nova” Central, um investimento de 4,9 milhões de euros, apoiado pelo PRR e que vem complementar a ampliação do Aproveitamento Hidroelétrico da Calheta, uma obra que orçou os 69 milhões de euros.
Segundo o líder madeirense, aquela é uma obra monumental que está ao serviço da Madeira, mas sobretudo ao serviço do futuro e das novas gerações da Madeira».
Dirigindo-se aos funcionários presentes durante a visita, disse que aquela obra é o resultado do esforço, da dedicação e do empenho de todos os profissionais da EEM
«Neste momento, estamos aqui a encerrar um ciclo desta obra, com o investimento que foi feito nesta central.», relevou, recordando o trabalho realizado no âmbito da ampliação do
Aproveitamento Hidroelétrico da Calheta, para o qual, sublinhou, muito contribuiu o saudoso Rui Rebelo, antigo presidente da EEM.
Aliás, o governante considera que «foi de uma justiça absoluta termos atribuído o nome de Rui Rebelo àquela grande infraestrutura (sistema de fins múltiplos da Calheta), tendo em conta os anos de dedicação que ele teve ao serviço da EEM e da nossa Região».
Miguel Albuquerque deu ainda os parabéns à administração da Empresa de Eletricidade, por duas razões: «Por ter sido a primeira empresa a concluir um projeto do PRR, que foi o da requalificação da Central da Serra de Água; e pela forma como a administração entendeu que é fundamental todos os funcionários e diretores desta empresa perceberem o que esta empresa está a fazer e a relevância do seu trabalho, como é exemplo a sua presença nesta obra».
A Central da Calheta I (CTA I), em exploração desde 1953 (mais de 70 anos de exploração), que estava parada desde 2023, foi renovada, sendo uma central totalmente nova, em todos os seus equipamentos. Manteve-se apenas o edifício, preservado pelo seu interesse arquitetónico e porque faz parte do legado deixado na Madeira pelo Arquiteto Chorão Ramalho.