O presidente do Governo Regional salientou ainda tratar-se de uma visita que se insere no acompanhamento, in loco, da vida económica da Região e das empresas que vem realizando ao longo dos seus mandatos.
Questionado pelos jornalistas, o governante relevou que «esta empresa tem um efeito demonstrativo do que será o futuro, ou seja, uma agricultura mais sustentada, mais rentável, tecnologicamente mais avançada e com maior qualidade».
«Através da hidroponia, da plantação vertical e de estufas nós conseguimos aumentar a produção do leque de produtos que são consumidos na Madeira. E necessitamos de o fazer, porque serão menos produtos que importamos», explicou.
Depois, pegando nas palavras de Pedro Albuquerque, um dos proprietários da empresa agrícola (o outro é Pedro Costa Pereira), que manifestou a sua satisfação pela opção de carreira que teve, Miguel Albuquerque salientou ser esta «uma boa oportunidade para os jovens empreendedores, ligados à área tecnológica e à inovação, poderem avançar também no campo agrícola».
O líder madeirense salientou que «a antiga agricultura, de subsistência, não é sustentável nem adaptável aos dias de hoje», pelo que a Região necessita «é de jovens empresários que façam do empreendedorismo agrícola uma atividade rentável e que traga benefícios aos produtores e à economia madeirense».
A Yorta, uma empresa inovadora no setor agrícola, localizada no Porto Novo e liderada pelo jovem empresário Pedro Albuquerque, tem vindo a destacar-se pela utilização de tecnologia de ponta no cultivo de manjericão. A empresa investe continuamente em soluções tecnológicas avançadas para otimizar a produção em torres aeropónicas, garantindo a eficiência, sustentabilidade e qualidade do produto.
A produção anual da Yorta atinge 7 toneladas de manjericão e 1 tonelada de microgreens, que são comercializados nas grandes superfícies sob a marca “Produto da Madeira”. Este compromisso com a qualidade e com a agricultura local reforça a identidade regional e promove o valor da produção madeirense.