O presidente do Governo Regional relevou que as novas tecnologias permitem aumentar e eficácia e a celeridade de produção, salientando, a propósito, conforme sublinhou Mário Draghi no último Conselho de Estado, o aumento brutal na diferença de produtividade (e de rendimentos) entre as empresas americanas e as europeias, de 1995 para agora. Nessa altura, o diferencial era de 5%, hoje atinge os quase 30%.
Porque, adiantou, as empresas americanas adotaram e têm um processo de digitalização muito mais acelerado do que as empresas europeias.
Isso, disse, «significa que as novas tecnologias permitem aumentar e eficácia e a celeridade de produção». «E vocês têm aqui um bom exemplo: todas as peças de madeira são configuradas no computador e depois as máquinas de corte obedecem, de forma muito célere, à sua conceção e execução. Se fosse nos métodos manuais demorava 10 a 15 vezes mais», acrescentou, dirigindo-se aos jornalistas.
O líder madeirense salientou ainda o facto de aquela não ser a primeira carpintaria que visita no âmbito do seu roteiro pelas empresas. «É a terceira. E todas elas conseguem ter uma grande capacidade de resposta ao mercado, porque adotaram as novas tecnologias, a digitalização, a formação de pessoal neste âmbito e também estas novas máquinas, ligadas diretamente à digitalização», disse ainda.
Questionado pelos jornalistas, Miguel Albuquerque realçou ainda que «a Economia regional atingiu o máximo do PIB em 2024, com 7,122 mil milhões de euros» e que tivemos, «em 2023, um crescimento económico de 4%, muito superior ao nacional, tendo repetido esse crescimento económico superior em 2024».
O que, segundo o governante, «significa que se a Economia continuar a crescer todos os sectores ganham», uma vez que «o crescimento da economia faz com que toda a gente tire partido disso e obviamente que os trabalhadores e as empresas tiram partido disso».
Aliás, é o caso da “Dias & Companhia”, «que é uma empresa que paga bons salários e ainda produz prémios de produtividade ao fim do ano».
O líder madeirense lembrou ainda que «este momento da vida da Madeira é um momento crucial». «As perspetivas que nós temos, se houver estabilidade política e tivermos um Governo estável, é a de termos um crescimento este ano de mais de 7,5 mil milhões de euros», anunciou.
Mas, avisa, «não podemos é andar aqui em instabilidade, em intranquilidade, porque isso faz com que os investimentos parem e com que a Economia não continue a crescer».
«Se conseguirmos ter bom-senso e aprovarmos um orçamento antes do verão, vamos conseguir lançar um conjunto de investimentos», frisou ainda, a concluir.