A secretária regional de Agricultura e Ambiente, Rafaela Fernandes assinou hoje um contrato-programa com a associação Madeira Animal Welfare, representada pelo médico veterinário Eduardo Teixeira e com a associação PATA, representada pela professora Fátima Fernandes.
Segundo fez saber a responsável pela tutela Rafaela Fernandes, o compromisso do Governo Regional é o de “manter o apoio ao funcionamento destas associações que acabam também por estar a cumprir um serviço público. Reconheceu e enalteceu o trabalho de voluntários e dirigentes nas associações que abraçam a causa animal.
Para o presidente da Madeira Animal Welfare, este contrato-programa é de extrema importância uma vez que vem ajudar a controlar a reprodução dos animais errantes bem como ajudar algumas famílias carenciadas que têm animais a seu cargo.
“Esta comparticipação que o Governo faz é vital para que possamos continuar o trabalho começado há 10 anos e que já permitiu a esterilização de cerca de 15 mil animais até ao momento” disse o responsável adiantando que não era possível fazer este trabalho sem a ajuda determinante do Governo Regional.
No entender de Eduardo Teixeira, o apoio que o governo está a fazer é “muito importante e ultrapassa a boa vontade. É um envolvimento ativo num projeto de bem-estar animal, saúde animal e proteção animal. É de louvar esta atitude”, disse.
Um dos aspetos relevantes deste contrato-programa é o de associar a este projeto famílias carenciadas com animais a seu cargo permitindo assim que “um dos maiores fluxos de abastecimento de animais errantes para a rua seja interrompido. O governo está de parabéns”, concluiu o responsável.
Já Fátima Fernandes, da associação PATA, fez saber que com o apoio do Executivo será possível continuar com um trabalho de esterilização para diminuição de animais errantes, mas também apoiar as famílias carenciadas que por vezes têm animais doentes e não têm meios para os tratar.
“Temos ajudado muitas famílias carenciadas no tratamento de animais. Por vezes têm animais e não têm como pagar o tratamento e muitos animais acabam por morrer devido às dificuldades das famílias”, revelou a responsável.