Segundo Rogério Gouveia, “é preciso especializar as intervenções, considerando todas as implicações em matéria de emprego e de competências, para que efetivamente se progrida no reforço e na renovação da capacidade competitiva da economia regional”.
Conforme referiu, a aposta na Formação de Competências, no horizonte do período de programação 2021-2027, “deverá responder às necessidades prospetivas de formação e qualificação identificadas, de modo a reduzir e a prevenir o desequilíbrio entre oferta e procura no mercado de trabalho regional”.
Em seu entender, “o aumento esperado do nível de competências da população, com foco especial na aprendizagem de adultos, na literacia digital, na ligação com o mercado de trabalho, deverá concorrer para a promoção da criação de emprego de qualidade, por forma a melhorar as condições de vida e de trabalho dos cidadãos”.
De referir ainda que este evento, que decorreu no Salão Nobre do Governo Regional, foi promovido pela Autoridade de Gestão do Madeira 2030, contando com a participação de vários oradores, entre os quais Luís Costa, diretor executivo da ANESPO – Associação Nacional de Escolas Profissionais, que moderou o debate.
No âmbito deste debate intervieram, ainda, Laurent Sens, chefe da unidade DG Employment, Miguel Amorim, Policy Officer da DG Employment, a presidente do Instituto para a Qualificação, Sara Estudante Relvas, a vice-reitora da Universidade da Madeira, Elsa Fernandes, o presidente do Conselho Económico e de Concertação Social, Ivo Correia, e a presidente da Autoridade de Gestão do Madeira 2030, Maria João Monte.