O presidente do Governo Regional recorde-se, tem afirmado, mais de uma vez, a importância deste novo equipamento para os cuidados de Saúde dos madeirenses e para a compatibilidade do serviço público de saúde face às clínicas e hospitais privados. O líder madeirense salientou mesmo, em ocasião recente, ser histórica para a Madeira a aquisição daquele robô.
O robô cirúrgico “Da Vinci XI” foi hoje apresentado, em evento que contou com a presença do presidente do Governo Regional. O novo equipamento fica instalado no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Bloco de Cirurgia Ambulatório, que passa doravante a chamar-se de Bloco de Cirurgia e Robótica.
Miguel Albuquerque esteve presente no evento, tendo mostrado a sua satisfação pelo mesmo.
O presidente do Governo Regional, recorde-se, por mais de uma vez, vem enaltecendo a aquisição do primeiro robô cirúrgico pela Madeira, enfatizando que o mesmo permitirá acelerar e aprimorar vários tipos de cirurgia.
Aliás, um investimento de 2,6 milhões de euros, que vem complementar o grande investimento que a Região vem fazendo no desenvolvimento tecnológico (também) na Saúde.
Daí a aposta em equipamentos e formação dos recursos humanos ao nível da robótica, da Inteligência Artificial e da computação, de modo a proporcionar aos residentes e aos que nos visitam um serviço de Saúde de excelência.
Aliás, o ponto central desta aposta tecnológica na Saúde será o Centro de Investigação Internacional na área da Medicina, a criar junto do Hospital Central e Universitário da Madeira, com uma área de cinco mil metros quadrados.
No Bloco Cirúrgico e Robótico ficará uma sala exclusiva para a cirurgia robótica e três salas para ambulatório.
De início começarão cinco equipas cirúrgicas: urologia, cirurgia geral colo-rectal, ginecologia, cirurgia geral esófago-gastro e cirurgia torácica.
O programa de formação começará de imediato e contará com 8 a 10 semanas de formação. Este programa conta com formação na consola do próprio robot (para os cirurgiões) e com formação em bloco para todos os elementos da equipa (enfermagem, cirurgiões, anestesiologistas, assistentes operacionais e engenheiros biomédicos).
Após a formação local, as equipas serão convidadas a assistir a cirurgias noutros hospitais e, em seguida, virá um médico especialista na área (proctor) à RAM apoiar as primeiras cirurgias.
Este investimento é no âmbito do financiamento comunitário do plano de recuperação e resiliência (PRR), através do sub investimento contratualizado com o Serviço de Saúde da RAM, “C01-i05.02 - Reforçar as respostas na área da saúde mental e das demências associadas ao envelhecimento”.