Durante a emissão, Ana Clara Silva abordou a Carta para a Participação Pública em Saúde, bem como a necessidade de um roteiro específico que permita aos cidadãos mais velhos terem uma voz ativa nas decisões que impactam a sua saúde e qualidade de vida.
Segundo a Diretora Regional para as políticas Públicas Integradas e Longevidade, a promoção de um envelhecimento ativo e saudável passa pelo reforço da capacitação dos cidadãos na gestão da sua própria saúde. Neste contexto, reforça a importância da Escola de Pacientes Digitalizada, uma iniciativa atualmente em desenvolvimento que segue as recomendações do relatório da OCDE - Does Healthcare Deliver? (2025), nomeadamente no que se refere ao seu ponto 4.4. Co-production of health: Achieving people’s active participation in their own healthcare decisions and interventions, o qual destaca que a confiança na autogestão da saúde melhora com o apoio adequado dos profissionais de saúde e o acesso a informação clara e acessível.
A Escola de Pacientes Digitalizada assumir-se-á como instrumento fundamental para impulsionar a literacia em saúde, a capacitação dos cidadãos e a coprodução dos cuidados. Através de ferramentas digitais acessíveis, esta iniciativa inovadora pretende promover uma maior autonomia na gestão da saúde, ao incentivar uma participação ativa na tomada de decisões sobre o bem-estar individual e coletivo.
Reforçar a Participação Pública é fundamental para garantir sistemas de saúde mais eficazes, sustentáveis e centrados nas pessoas.
Para aceder à entrevista completa, clique no seguinte link: https://www.rtp.pt/play/p14380/e831236/madeira-viva-2025 (Minuto 25:15)