O presidente do Governo Regional falava durante a cerimónia de abertura da segunda Cimeira de Transformação Digital, evento que decorre na Madeira, nas instalações do Vida Mar, até depois de amanhã e que incidirá sobre a transição digital na Saúde.
O evento é organizado por institutos e instituições de ensino superior nacionais e internacionais, com o apoio das Secretarias Regionais da Saúde e Proteção Civil e do Turismo e Cultura, tendo como principal rosto Ricardo Jardim Gonçalves, professor na Universidade Nova de Lisboa.
Na ocasião, Miguel Albuquerque começou por lembrar a aposta que a Região vem fazendo na transição digital, desde que chegou ao Governo - inclusive na área da Educação, com a criação de salas tecnológicas em todas as escola, preparando as crianças madeirenses para a nova realidade – bem como ainda relevar o sucesso que as empresas tecnológicas instaladas na
Madeira (são já mais de 500) vêm tendo, com volume de negócios que deverá ultrapassar os 700 milhões em 2023.
O líder madeirense enfatizou ainda que a transição para a Economia Digital, “a nova economia», permitiu uma oportunidade histórica à Região de ultrapassar constrangimentos, como a fala de economia de escala, o distanciamento para os grandes centros de mercado e os custos do transporte.
«Significou que, pela primeira vez na sua história, a Madeira poderia apresentar-se de forma concorrencial face aos mercados da Europa central. Com esta nova Economia deixámos de ter problemas de acesso e de economia de escala e passámos a poder competir em iguais condições com companhias localizadas em outras partes do mundo», acrescentou.
Segundo Miguel Albuquerque, «há hoje em dia um posicionamento estratégico da Região como uma região atrativa para a fixação de empresas tecnológicas». «Para as regiões serem competitivas, têm de oferecer boa qualidade de vida e um bom Sistema de Saúde, público e privado. E também de ter boas conexões aéreas e de comunicação. E nós as temos», frisou.
O líder madeirense lembrou ainda o esforço que a Região tem feito para dotar as suas unidades de Saúde de instrumentos modernos e que vão ao encontro da transformação digital em curso, lembrando que foi já adjudicada, por exemplo, a aquisição de um robô cirúrgico, a instalar, por enquanto no Hospital dr. Nélio Mendonça, mas depois a transferir para o novo Hospital.