Em seu entender, são eventos como este que reforçam esse sentimento e esses valores comunitários, “não apenas para aqueles que residem em São Jorge, mas também aqueles que, por várias circunstâncias ou razões, não residem em São Jorge, mas não deixam de ser são jorgenses de pleno direito”. Rogério Gouveia, que começou por felicitar a comissão organizadora do evento pela concretização de mais uma edição do congresso "São Jorge - Memória e Futuro", aproveitou para renovar a disponibilidade do Governo Regional para apoiar, dentro das suas disponibilidades, futuras iniciativas como esta que ajudam a promover a cultura e as tradições populares. Tal como afirmou, são eventos como este que deixam sementes e ideias para o futuro, sendo uma forma para aqueles que têm o poder de decisão sentirem o pulso da comunidade e o que é que ela pensa e isso é, também, algo que nem todos os decisores têm à sua disposição”. Quanto ao futuro, outro dos pilares deste congresso, Rogério Gouveia disse que o desenvolvimento que tivemos até aqui, com a melhoria das acessibilidade e das infraestruturas, mas também serviços, permitiu e permite, igualmente, aproximar culturas e criar dinâmicas culturais e sociais. A freguesia, disse Rogério Gouveia, tem um vasto património, não apenas cultural, mas também ambiental, que foi reconhecido com o galardão de Reserva da Biosfera, atribuído pela UNESCO, distinção que, em seu entender, muito honra a população da freguesia de São Jorge e do concelho de Santana. Esta classificação por parte da UNESCO, tal como recordou Rogério Gouveia, é uma forma também de reforçar a valorização do património, neste caso ambiental, que é determinante como legado para o futuro e para as novas gerações, sem perder de vista o desejo e a concretização da melhoria das condições de vida, de uma forma harmoniosa, sem pôr em causa o nosso meio ambiente.