O Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, disse hoje, na cerimónia de abertura do Hospital da Luz Clínica da Carreira, à Rua Câmara Pestana, no Funchal, que o principal desafio que se coloca atualmente ao setor público de Saúde é o de acompanhar o investimento tecnológico e a fixação de profissionais.
Por essa razão, os investimentos estruturantes, atualmente em curso, como o Hospital Central e Universitário da Madeira e a Unidade Local de Saúde do Porto Santo serão acompanhados de investimento, quer em tecnologias de Saúde, quer em investigação médica e de tecnologia ligada setor.
Nesse sentido, recordou o Chefe do Governo, o novo hospital reservará 5 mil metros quadrados à investigação e ao desenvolvimento de tecnologias médicas.
Sobre o mais recente investimento do Grupo Luz Saúde, Miguel Albuquerque enalteceu-o, lembrando tratar-se já do terceiro de vulto na Região, assim como apontou aos cem colaboradores e 400 prestadores de serviços.
Pelo que «não deixa de ser significativo e importante naquilo que é resposta nos cuidados de saúde que a Região Autónoma tem de dar aos seus habitantes e a quem nos visita», disse o líder do Executivo.
Voltando a frisar a necessidade imperativa de investimento do setor público em tecnologia e na fixação de profissionais, por forma a acompanhar o setor privado e a garantir, por essa via, que não há na Madeira uma saúde para ricos e uma para pobres, Miguel Albuquerque salientou que o sistema regional de Saúde assenta na complementaridade entre o público e o privado, conciliando a liberdade de escolha dos cidadãos.
O governante disse ainda que o seu Executivo está atento «à benesse» que constitui a longevidade dos cidadãos, a qual tem de ser gerida, através de melhores cuidados, quer no quadro social, quer da saúde pública e privada.
Paralelamente sinalizou a mudança significativa de paradigma em resultado da COVID-19, apontando que os sistemas de saúde estão hoje na primeira ordem de fatores à tomada de decisão quanto à fixação de residência e até na escolha do destino de férias, pelo que a Região tem que se manter na primeira linha em cuidados de saúde.