Miguel Albuquerque visitou hoje a obra de construção da nova ligação entre as Quebradas e o Amparo. Uma empreitada construída quase toda em túnel, e que deverá estar pronta no final de 2025, sendo um investimento na ordem dos 23 milhões de euros.
O presidente do Governo Regional, aos jornalistas, referiu tratar-se de uma empreitada muito importante para o futuro da cidade e para toda esta zona do novo Hospital Central e Universitário da Madeira, sublinhando que esta é a primeira fase de uma obra que permitirá o atravessamento do Funchal, entre o Amparo/Quebradas e São Gonçalo e que quando estiver pronta irá libertar muito do trânsito da via rápida e constituir uma nova variante horizontal à cidade.
O governante lembra que a obra é quase toda em túnel (975 metros), numa extensão de 1.222 metros. E a ideia passa por garantir a diminuição do tráfego ao longo da via rápida, na área de acesso ao novo Hospital Central e Universitário da Madeira.
Esta obra permitirá ainda uma variante dentro do túnel de ligação direta à nova rotunda do novo Hospital.
«Os estudos concluem que o tráfego automóvel diminuirá cerca de 15% com este túnel nesta área circundante», destacou.
O líder madeirense lembrou que deverão, nos próximos tempos, irem residir para aquela área mais seis mil pessoas, pelo que é fundamental haver uma alternativa à Estrada Monumental.
Miguel Albuquerque enfatizou ainda que este é o primeiro dos sete túneis que o Governo Regional vai executar no Funchal, «no sentido de garantir um novo atravessamento horizontal da cidade e que permitirá uma ligação entre as Quebradas e São Gonçalo».
«Isto fará com que parte do trânsito que hoje se faz na via rápida deixe de ser feito na área do Funchal, permitindo maior fluidez na mesma e ainda no atravessamento da cidade», explicou.
O governante explicou ainda que foi dada prioridade ao túnel das Quebradas por ser necessário criar novo aceso ao Hospital Central e Universitário e que a obra decorra no memso horizonte temporal do que a construção do hospital.
Quanto às próximas fase da futura via de atravessamento do Funchal, as mesmas serão apresentadas em tempo oportuno, possivelmente num contexto de renegociação do contrato de concessão com a Via Litoral.
Recorde-se ainda que está igualmente a ser executada uma galeria de emergência do túnel.
Miguel Albuquerque enfatizou ainda ao facto de esta ser uma obra de alguma dificuldade, dado tratar-se de terrenos com muita areia e propícios a desabamentos, o que implica um reforço dos cuidados se segurança duranta a execução da obra.