A Presidente da Comissão Europeia apresentou ao Parlamento Europeu a sua proposta para a nova estrutura do Colégio de Comissários. No seu discurso, Ursula von der Leyen quis primeiro destacar as suas principais prioridades, construídas em torno da prosperidade, segurança e democracia, tendo como pano de fundo a competitividade na dupla transição, estando muito interligadas e transversais. Evidenciando as principais recomendações do relatório Draghi, refere que as premissas defendidas no documento se refletem nas escolhas dos seis vice-presidentes executivos. Sublinha que cada Comissário é responsável pelo cumprimento das prioridades dos europeus, o que significa que todos os Comissários devem trabalhar juntos. E acrescenta: «Porque o que afeta a segurança afeta a democracia, o que afeta a economia afeta a sociedade, e o que afeta o clima e o meio ambiente também afeta as pessoas e os negócios».
Ursula von der Leyen faz questão de destacar que conseguiu um Colégio de Comissários com mais presença feminina (40%), embora ainda haja muito mais trabalho a ser feito. Refira-se que, entre os Comissários, está a portuguesa Maria Luís Albuquerque que assume a pasta dos Serviços Financeiros e União de Poupança e Investimento. Terá como principal função fortalecer e conseguir a união de mercados de capitais e garantir que o investimento privado seja o motor de produtividade e de inovação.