O Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, visitou esta segunda-feira a agora concluída empreitada de recuperação do Caminho Real da Calheta – entre a Fajã da Ovelha e a Maloeira – numa extensão de quase quatro quilómetros.
A recuperação deste nosso património, por iniciativa da autarquia da Calheta, com o apoio financeiro do Orçamento da Região e de fundos europeus, reveste-se igualmente de importância em termos de descentralização da oferta turística, no que respeita aos percursos pedestres.
Na ocasião, questionado pelos jornalistas acerca da concretização da futura Via Rápida, entre a Calheta e a Ribeira Brava, através do alargamento da plataforma rodoviária, Miguel Albuquerque assegurou a obra «está devidamente planeada» e «vai ser concretizada», pese a atual circunstância – a moção de censura:
– «Temos, se a legislatura for interrompida por razões partidárias, um quadro de instabilidade. E esse quadro de instabilidade não permite programar obras. Não permite fazer nada.»
Tal com há seis meses, o Chefe do Governo reitera ser fundamental aprovar o Orçamento para 2025, sob o risco de colocar em causa a execução e a concretização de investimentos, como o referido pelos jornalistas ou, ainda, no caso do concelho da Calheta, de novos procedimentos para aumentar a oferta de habitação ao abrigo do PRR.
Miguel Albuquerque relevou a estabilidade como fator crucial à governação e ao cumprimento dos compromissos assumidos com os Madeirenses e os Porto-santenses.
Nesse âmbito, recuando ao primeiro mandato, iniciado em 2015, Miguel Albuquerque lembrou que a Via Expresso chegou à Ponta do Pargo apesar da muita descrença na concretização da obra.