Até final deste ano, acrescentou Miguel Albuquerque, «é muito importante para o Governo abrir a terceira fase do concurso, que representa um investimento de 200 milhões de euros». Isto de modo a «não haver interrupções nesta obra fundamental».
Assim, considerou que o importante é concretizar o que é fundamental para a população, como a questão da conclusão do novo Hospital.
O líder madeirense respondia assim acerca da moção de censura e do próximo orçamento, que poderá estar em risco.
Para o governante, o que importa é o que a população sente e diz que o que a população sente é que a Madeira está no bom caminho e que, como tal, que que assim continue.
Ou seja, «nem tudo tem a ver com a política nem com aventureirismos políticos, nem com questões de fação».
Questionado sobre se iria estar na inauguração, prevista para finais de 2027, Miguel Albuquerque salientou ser essa uma questão que não o preocupa: «Não me interessa se virei aqui ou não com o penacho para a inauguração da obra. O que interessa é esta obra não parar».
A empreitada “Hospital Central e Universitário da Madeira (HCUM) - 2.ª Fase, estruturas e arranjos exteriores” prossegue a bom ritmo, depois de alguns constrangimentos sentidos inicialmente, relacionados com dificuldades de aquisição de matérias-primas, designadamente de aço em varão, motivados pela Guerra na Ucrânia.
A segunda fase da obra, atualmente em curso, tem um valor contratual de 74 698 447,25 euros (sem IVA) e tem prevista conclusão para março de 2025.
No global, o novo Hospital Central e Universitário da Madeira representa, em todas as suas fases, um investimento na ordem dos 350 milhões de euros.
Na presente data, os trabalhos são executados diariamente por cerca de 410 colaboradores, que correspondem à mão de obra direta, distribuídos por mais de 25 empresas incluindo as subcontratadas em regime de subempreitadas.
Em curso estão, sumariamente, os trabalhos de edificação da estrutura nos blocos norte, central e sul da unidade hospitalar, assentamento de alvenarias e colocação de redes enterradas.
Os trabalhos de preparação e pavimentação dos arruamentos exteriores do campus hospitalar, deverão ter início até maio do ano corrente.