O Presidente do Governo, Miguel Albuquerque, deslocou-se hoje ao Mercado dos Lavradores, acompanhado pelo seu Executivo, cumprindo uma tradição «enraizada» nas famílias Madeirenses.
«Todos os anos faço questão de vir aqui à noite e ao dia do Mercado. É uma tradição que eu cumpro há muitos anos, desde o tempo da Presidência da Câmara Municipal do Funchal.»
No périplo pelo Mercado e ruas adjacentes, entre os muitos cumprimentos e votos de Boas Festas aos muitos Madeirenses que afluíram à baixa para o convívio ou para a compra dos últimos artigos para a Festa, o líder do Executivo e os demais governantes provaram a tradicional sandes de carne de vinha e alhos.
Questionado pelos jornalistas acerca das consequências da ausência de Orçamento para 2025, designadamente o impacto no lançamento de novas fases de obras – novo Hospital Central e Universitário da Madeira, entre outras – Miguel Albuquerque voltou a vincar que o Tribunal de Contas não autoriza novos concursos de obras, em virtude de não haver Orçamento aprovado.
«O próximo Orçamento provavelmente só vai ser aprovado antes do verão, se houver um Governo estável», apontou o Chefe do Governo.
«Portanto, não temos condições para lançar esse concurso antes do fim do próximo semestre. Esta fase da obra do hospital está prevista terminar no fim do primeiro semestre de 2025. Portanto, é óbvio que a obra vai ficar parada», concluiu.
Miguel Albuquerque disse ainda que só os responsáveis pela atual situação e os «charlatães» é que acham «uma maravilha termos eleições a toda a hora, deitando governos abaixo e causando uma gestão em duodécimos.»