O Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, manifestou-se hoje muito satisfeito com o retomar da atividade da COOHAFAL – Cooperativa de Habitação Económica do Funchal, cujos órgãos sociais para o quadriénio 2025 – 2029 tomaram hoje posse, numa cerimónia no Museu Vicentes.
Na ocasião, o Chefe do Governo recordou a realidade habitacional no Funchal, nos anos 90, com famílias a viverem em condições sub-humanas – construções precárias no leito das ribeiras ou em furnas –, assim como famílias que, trabalhando, e não estando naquelas condições, tinham dificuldade em aceder a uma habitação a preços acessíveis.
Na altura, para a primeira situação, foi crucial a criação de habitação social e, para os segundos, o papel desempenhado pelas cooperativas de habitação.
«Tenho que dizer que as cooperativas – também esta cooperativa – foram parceiros essenciais na resolução do problema», disse Miguel Albuquerque.
«Esta cooperativa, nos anos 90, construiu mais de 580 casas. E houve outras que tiveram construções também efetivas e concretas», continuou.
O líder do Executivo elencou os passos dados para resolver, no imediato, uma parte do problema de habitação – construção de habitação para arrendamento acessível, Programa de Recuperação de Imóveis Degradados e programas de apoio ao arrendamento e à aquisição –, que ressurgiu, passados anos de estabilidade do mercado, depois da COVID, ou seja, há cinco anos.
Hoje, à imagem dos anos 80 e 90, Miguel Albuquerque indicou ser essencial contar com a conjugação de esforços do setor cooperativo de habitação.